Grupo Atlan O início

A minha aventura espiritual começou ao reencontra um amigo que não via há muito tempo. Neste encontro, ele sabendo do meu interesse por livros, convidou-me a participar de um encontro em que um grupo de escritores reuniam-se para falar sobre literatura e livros. Fui a este encontro e ao chegar, percebi que o meu amigo não havia me contato tudo a respeito do verdadeiro motivo da reunião, pois estava em uma reunião de escritores espiritualistas, ou seja, que escreviam livros que eram ditados por outros seres que não pertenciam a este plano existencial!
Apesar do susto e da resistência, ao participar da reunião, estranhamente, me senti como se estivesse voltando para casa! Todavia, ao compreender que estava diante de uma reunião com um caráter muito próximo de uma reunião de cunho espírita, senti uma certa resistência de minha parte em continuar indo a estes encontros, pois intimamente, não me via inserida neste tipo de encontros. Porém, o sentimento de ter retornado para minha verdadeira casa me fazia querer retornar a estar entre aqueles que, alguns anos mais adiante, finalmente compreendi que tratavam-se de amigos e familiares que fizeram parte de uma existência dentro de um contexto cósmico que eu sequer podia imaginar naquele momento!
Ao frequentar semanalmente os encontros tomei conhecimentos dos livros de Jan Val Ellam – a Trilogia Queda e Ascensão Espiritual. Rapidamente devorei o primeiro livro da trilogia “Reintegração Cósmica”, e, quando terminei, parecia que tinha finalmente encontrado o que buscava, que tinha respostas para questões que eu intimamente havia formulado mais que nunca havia encontrado em literatura e livros que havia tido acesso até então. Em busca de mais informações li toda a trilogia de Ellam, o Pentateuco Espírita, as obras de Rochester, alguns livros de Ramatis e muitos livros psicografados por Chico Xavier. Comecei a perceber que muito do que estava lendo em várias obras, eu mesma havia escrito em alguns cadernos que eu secretamente escrevia na tentativa de treinar a minha forma de escrever. Todavia, muito do que estava registrado nos meus apontamentos eu sabia que não tinha conhecimento sobre aquelas narrativas que eu acreditava que estava sendo elaboradas a partir da minha enorme criatividade. Com o amadurecimento das informações que passei a ter tanto do próprio Ellam como dos seus livros, passei a desconfiar que aqueles texto e histórias, não fossem realmente meus, que talvez eu estivesse sendo usada por outras mentes para contar fatos que aconteceram num passado longínquo!
Aprofundando-me um pouco mais sobre a atividade do Grupo entendi que este dedicava-se a interagir com seres que viviam em outras dimensões. Passado mais algum tempo, comecei a entender que estes seres queriam começar uma nova etapa de revelações sobre um contexto que eles afirmavam que era preciso descortinar sobre a realidade da criação deste universo, assim como, sobre o seu Criador. Ao me inteirar sobre este novo conhecimento que estava sendo transmitido, comecei a canalizar os seres que se proclamavam como aqueles que ficaram conhecidos na Terra como os Arcanjos Gabriel e Rafael. Influenciado por eles escrevi dois livros, o primeiro, sobre a história dos Anjos Decaídos e o Início do Processo Reencarnatório e, o segundo, sobre quem era Javé, o Criador deste Universo.

YEL LUZBEL – PRIMEIRO PESQUISADOR DA FAMÍLIA YEL

Com o refinamento da minha mediunidade, comecei a ter contato com um ser extraterrestre chamado Yel Luzbel que era advindo do sistema de Capela. Ele se apresentou como primeiro pesquisador da família Yel e me disse que era encarregado de verificar os graus de atuação e de evolução dos seres que faziam parte deste universo. Com a continuidade dos nossos contatos ele passou a me esclarecer como funcionava o seu planeta e como eram os seres que foram criados em Capela por vontade de um ser cósmico chamado Sophia.
Este ser me convidou para junto com ele lançar um novo olhar para o que na Terra ficou conhecido como a “Rebelião dos Anjos Decaídos” – que foi deflagrada há uns 700 mil anos atrás, em Capela, contra Sophia e suas hostes. As consequências desta rebelião foi a morte de várias espécies de seres, a destruição de civilizações e de mundos do sistema solar e de outros sistemas deste universo.
Ele me afirmava que era urgente uma revisitação do que aconteceu ainda num passado longínquo, ressignificando o que foi apresentado até então, para que a humanidade viesse a tomar conhecimento sobre a origem deste universo e quem foi o seu Criador. Luzbel queria, sobretudo, esclarecer os motivos e os questionamentos que o levaram a liderar Bilhões de seres contra aquele que era considerado o Primeiro em Comando em Capela, conhecido entre eles como Sophia – a sabedoria personificada.
Para um capelino, assim me revelou Yel Luzbel, que vive centenas de milhares de anos, ter perguntas sem respostas é algo tão fora do comum, que quando ele começou a questionar os reais motivos da sua existência, assim como, de todos os seres que ali existiam, passou a desequilibrar os outros membros que pertenciam a sua família. Luzbel me disse que naquele tempo e contexto, a “liberdade mental” de pensar por si mesmo era algo que não existia até então, já que as famílias capelinas foram criadas cada uma para um determinado fim ou propósito já pré-estabelecido.
No início, não sabia classificar o que escrevia ou como eu recebia essas notícias. No entanto, com a continuidade do contato diário, as palavras fluíam em minha mente tão facilmente que escrevia um capítulo de um livro por dia. Tudo era tão fora do que eu entendia como normal, mas fui me deixando ser envolvida pela narrativa que estava escutando e acabei por deixar de me preocupar se era minha criatividade que estava inventando tudo ou se realmente se tratava de uma narrativa de um contato meu com um ser capelino.
Todavia, o que me motivava a escrever o que estava sendo contado era reconhecer que estava tendo contato com um personagem fascinante que foi mal interpretado pelas religiões terrenas onde o colocaram como a personificação do mal. Porém, ao escutar a sua estória, acabei me rendendo a convicção de que esse ser que ficou conhecido de maneira equivocada, tem a sua versão sobre os fatos acontecidos e que precisa que a atual humanidade tome conhecimento do que ele pretende revelar. Contudo, ele me avisou que este processo de comunicação era algo muito delicado, que iria levar algum tempo para ser refinado pois o meu psiquismo teria que estar alinhado com o dele para que a escrita pudesse ocorrer de forma fiel ao que estava tendo acesso através dele.
Cada capítulo que escrevia ficava mais maravilhada com os conteúdos que me eram apresentados, embora muitas vezes eu imaginava que poderia parecer para as outras pessoas como uma mera história criativa que fora inventada por mim. No entanto, quando finalizei o livro já não mais existia dúvidas em mim quanto à veracidade dos conteúdos. Diante desta constatação, acabei por firmar um compromisso com este ser para escrever uma trilogia quando compreendi que este assunto era conhecimento extremamente importante e não poderia deixar de ser apresentado para a toda a humanidade!
Todo este processo foi uma experiência incrível, tenho de admitir!
Entretanto, algo ainda me intrigava e, acabei por questioná-lo por qual motivo ele havia me escolhido para escrever estes livros que a meu ver, era algo que traria um conhecimento tão valioso para todos! Ele me respondeu que por eu ter feito parte da mesma família que ele em Capela, chamada Yel, que por ter participado junto com ele num confronto que resultou na vinda de muitos seres para o planeta Terra, que eu tinha este compromisso em esclarecer o que de fato ocorreu quando ele começou a questionar e apontar os defeitos do Criador e da sua obra.
A BASE ATLAN, YEL LUZBEL E A REVELAÇÃO CÓSMICA
Ao Junto ao Grupo Atlan encontrei uma pessoa que me ajudou a entender sobre o que se tratava a Revelação Cósmica, pois foi exatamente aqui na cidade de Natal/Rn que Yel Luzbel desceu em sua nave e aportou pela primeira vez no planeta Terra! Foi precisamente na Base Atlan que existia em tempos pregressos no litoral do nordeste brasileiro que várias naves foram capitaneadas pelo seu líder a dominar este planeta tornando-o único refúgio para ainda permanecerem combatendo aqueles que eles entendiam como seus inimigos, ou seja, Sophia e seus anjos.
Estávamos todos juntos – uns encarnados e outros em corpos extrafísicos – de volta ao palco onde, para muitos de nós, ao perdemos os corpos que tínhamos em Capela, começamos a encarnar em corpos dos terrícolas que aqui já existiam.
Exatamente nos mesmos ambientes terrenos de outrora, começava a ser contada, agora de forma mais detalhada, o que ocorreu há cerca de 700 mil anos atrás, no qual um ser que tinha uma mente programada para pensar de forma linear e analítica, começou um processo de reprogramação ao se deparar com algo que os capelinos nunca tiveram acesso, ou seja, uma mente livre que pudesse questionar o Criador, sua obra e as leis evolutivas que regem este universo.

Jeane Miranda
Escritora e Palestrante

Autora

Jeane Miranda

Desbrave os textos autorais da escritora Jeane Miranda, conteúdos ricos e altamente valorosos.

2º Congresso Espírita Mundial - Lisboa - 1998